Cabo Verde #1 : o merecido descanso

Olá maravilhas! Como estão? Espero que a aproveitar ao máximo estes dias incríveis de calor. Eu estou a fazer por isso...

O post de hoje vem dar-vos a conhecer as minhas férias em Cabo Verde e a minha opinião acerca deste destino. 

As férias deste ano foram mais cedo do que o habitual e foram tema de grande discussão cá por casa. Isto porque seria ano de ir a Nova Iorque! Inicialmente, em 2016 iria fazer umas pequeninas férias agora em Junho e, no inverno, iria a Nova Iorque. No entanto, não foi nada do que aconteceu. 

Mais ou menos em Março chegámos à conclusão que o que iríamos precisar em Junho seria de umas grandes férias sem fazer absolutamente nada, tal era o cansaço depois da preparação para o exame. Confesso que pensei noutros destinos mais longínquos, mas face ao terrorismo que nos anda a assombrar, Cabo verde seria o destino de praia perfeito: quatro horas de viagem, partida do Porto em voo directo e a garantia de que não havia grande coisa para fazer nem para ver.

Ao inicio isto andava a mexer comigo: eu gosto de fazer praia, mas também gosto de ter dois ou três dias culturais e o que ouvia dizer era que não havia nada para fazer e na minha ilha, Ilha da Boavista, ainda pior.

Bem, o que vos posso dizer de Cabo Verde, mais concretamente da Ilha da Boa Vista? Ou se ama ou se destesta... Eu amei. Porquê? Porque procurei descanso.

Cabo Verde é praia, piscina, comer, dormir, andar de moto4 e repetir. Não há nada nesta ilha. 

Em compensação há um povo fantástico que nos adora. Mas vamos por pontos:

- a ilha é muito pequena; nem um dia precisas para ver a ilha; do aeroporto ao hotel são nem dez minutos de autocarro;

- a ilha tem nem meia dúzia de hotéis: eu fiquei no Iberostar Boa Vista Club e adorei. Tem mais dois hotéis da cadeia RIU e mais um ou outro que não são de cadeias internacionais;

- somos recebidos de uma forma como nunca fui em nenhum outro país: os cabo cabo-verdianos adoram os portugueses e lá somos um turista importante; não são os alemães ou os ingleses; não, são os portugueses. Os primos, como eles nos chamam. Foi de fato uma surpresa, para mim, a simpatia e dedicação deste povo que, ao contrário dos naturais de Cuba, não estavam à espera de uma gorjeta. Eles gostam de falar connosco e "aprender" connosco e de se darem a conhecer também. Eu não podiam estar mais contente da forma como fui tratada ao longo da minha estadia;

- a ilha tem duas ou três excursões para fazer: andar de moto4 no deserto de Viana, ir visitar o centro da ilha, ir ver um concerto tradicional e pouco mais. Eu não fiz a última. Cada uma ocupou ou uma manhã ou uma tarde, ou seja, não despendem muito tempo de praia para as fazer. Quanto a preços, achei bastante acessível: nas duas excursões gastei 140 euros para duas pessoas. Não achei exageradamente caro;

- as praias são extensas e de areia branca; o mar é picado e cheio de ondas graças ao forte vento que se sente na ilha. Confesso que não gosto nada de vento, mas não me incomodou muito, porque assim amenizava a temperatura. Mas se gostas mesmo de praia, à tarde fica difícil lá ficar. A areia levanta e preferi fazer praia de manhã e piscina à tarde. Os banhos de mar, para mim, foram praticamente inexistentes, porque achei a corrente muito forte. No entanto, o R. gostou e divertiu-se imenso com a ondulação: coisas de gajos! Alerta: o vento é traiçoeiro: pensas que o sol não está a queimar e quando chegas ao quarto pareces um camarão. Muito cuidado com o sol de Cabo Verde: fator 30 para cima. 50 é o ideal; é super seguro estar na praia;

-  é um bom destino para ir com crianças, mas para ficar na piscina do hotel; na praia não arriscaria por causa do mar; 

- o tempo passa devagar o que é muito bom, pois consegue-se aproveitar muito bem as férias;

- o que mais gostei? Da comida e da animação do hotel. A comida do meu hotel era simplesmente deliciosa: parecia que estava em casa. Até empadão de carne havia. A comida é muito parecida com a que estamos habituados e eu aconselho vivamente este hotel. A variedade de comida é muito grande e sempre muito fresca, ou não tivéssemos nós num cinco estrelas; Quanto à animação do hotel: it made my vacation! E não era possível doutra forma, porque estamos sempre no hotel. Foi a animação que mais me impressionou nestas férias por terras africanas. Eu nunca fui pessoa de participar neste tipo de actividades, mas neste hotel, com estas pessoas, foi espectacular! Arrependo-me de não ter participado mais cedo. Estamos em família, completamente! Fazem-nos sentir mesmo bem e em casa. A língua facilita imenso e considero um destino óptimo para quem viaja sozinho: fazem-se amizades muito facilmente.

Penso que, de uma maneira geral, apresento-vos o destino da melhor forma e voltaria lá de certeza, talvez quando for reformada e cá for inverno, somente pela única razão de que não vou repetir destinos até não conhecer todos os que pairam nos meus sonhos. Para quem quiser desligar e relaxar não acredito que haja melhor, tão perto e acessível.

Deixo-vos algumas fotografias deste pequeno paraíso e vai haver outro post onde relatarei os momentos fora do resort nas excursões que fiz.

Até lá coloquem todas as dúvidas que tiverem e não se esqueçam que viajar é o melhor que podemos fazer por nós!

Uma beijoca e uma boa semana!***